Misteriosa

Dedicado a uma paixão platônica dos tempos de faculdade.

Nossos olhares cruzaram-se por momentos
E paramos em meio à multidão com pressa,
Um sorriso brotou de dois corações atentos
Que de muita emoção selaram a promessa.

Trocamos cumprimentos e fomos embora
Eu, na certeza de vê-la noutro dia
Pois é do cotidiano encontrar-nos agora
Assim como olhá-la com demais alegria

Para que aconteça como a primeira vez.
Nem que suas faces enrubreçam como rosa
Se, em puro desatino, explicar-lhe os porquês

De querer cantá-la em versos e não em prosa
Dir-lhe-ei:  Gosto de ti, e a causa talvez
Seja o encanto de seres tão misteriosa…

Créditos da imagem em destaque: Freepik

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