E se as linguagens de programação fossem jogadores de futebol?

Atualizando a lista que publiquei originalmente no meu antigo blog, em julho de 2010.

Java

Zagueiro das antigas, pesadão, embora tenha feito dieta nos últimos tempos. Chegou a ser cogitado para ser o capitão do time, mas só para dirigir uma palavrinha ao juiz ele precisava declarar uma classe pública, um método estático main() para só então dizer alguma coisa via System.out.println(). Nenhum árbitro teria tanta paciência.

JavaScript

Muita gente acha que ele e o Java são a mesma pessoa. No início da carreira, jogava só na frente, mas depois aprendeu a jogar atrás também. Rápido e versátil, ele tem o DOM, mas costuma ficar calado quando comete erros.

C

Rápido e pequeno (baixinho), mas com um grande defeito de caráter: colocar toda a responsabilidade pelos seus erros nas mãos do técnico.

C++

Irmão do meio do C. Vive se gabando de ter herdado suas características de jogo de duas escolas ao mesmo tempo. Vive atazanando o mano mais velho chamando-o de “sem-classe”.

C#

Irmão mais novo do C e do C++, o mais educado da família. Mas só joga na presença do seu empresário, um tal de Dotinéti.

PHP

Jogador versátil, atua tanto na linha (de comando) quanto nas redes. É o garoto de recados do técnico (apesar de sua cara de interrogação), echoando as instruções dos técnicos para os colegas. Alguns o consideram um mercenário, por ostentar inúmeros $.

Ruby

Atleta surpreendente, tem sempre uma jogada nova. Pena que muitos técnicos não lhe dão o devido valor, talvez porque não consigam compreendê-lo muito bem. Rende melhor calçando as chuteiras OnRailsTM.

Python

Elegante e pilhado, joga pelas laterais, mas costuma deixar muito espaço à esquerda, fazendo a alegria do ataque adversário.

Go

Jogador discreto, do tipo que come pelas beiradas, vai conseguindo aos poucos seu espaço. É parente distante do C. Tem gente que jura que já viu ele jogar em mais de uma posição ao mesmo tempo.

Rust

Jogador novo (embora pareça enferrujado), chegou para disputar a posição com o C. Vive dizendo que seus desarmes são seguros, sem cometer faltas. No entanto, a maioria dos técnicos ainda não entendeu seu estilo de jogo.


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Happy coding!

Créditos da imagem de destaque: Freepik

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